Esta semana aconteceu-me algo que fiquei pensativa. A situação é a seguinte, um parente do meu marido convidou-nos para uma cerimônia, mas o problema é que esta pessoa não fala comigo, não gosta de mim, desde que vim para cá e eu não sei os motivos, mas também não quero saber porque sei a pessoa que sempre fui para toda a família.
Após este convite, fiquei confusa e muito insegura, porque acima de tudo prezo pela minha relação saudável com meu marido e sua família, porém nunca quis ser o elemento da discórdia, a pessoa que é do contra e sinceramente não sabia como agir diante de determinada circunstância.
Ao compartilhar essa angústia com uma amiga percebi que nada deve condicionar o que vai no meu interior, o passado e situações desagradáveis não devem vir a tona, até porque já aprendi a viver sem elas. Foi como se alguém que te desrespeitou e te magoou muito viesse meter o dedo na ferida para voltar a abri-la, mas eu não vou deixar, eu não quero voltar a sentir a tristeza e rancor que tanto remoí, porque no fim só faz mal para mim.
É claro que eu sei com quem estou a lidar, eu não confio nesta pessoa, eu não vou fingir que gosto, ou que esqueci todo o mal que esta pessoa me fez. Eu simplesmente vou ser sincera, vou ser o mais transparente que eu puder, se eu sorrir vai ser de verdade e sobretudo estarei a lidar com o meu marido principalmente, tentando aproveitar o momento com toda a verdade do meu coração, até porque eu nunca lhe quis mal, mas não posso dar o outro lado da cara para bater...isso não!
Continuarei com as minhas orações, sempre em busca de me libertar da minha natureza humana, que por vezes condiciona as minhas atitudes, e se isso não for possível que estas atitudes sejam sempre por intermédio do espírito santo, cheias de amor e paz.
Graça e paz da parte do nosso Senhor Jesus Cristo!
Clênia Daniel.
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