Li os livros. Vi o filme.
Acho sinceramente que o filme não foge ao livro, aborda e desenvolve a relação de romance entre o casal. Independente das cenas de sexo que se podem ver neste filme, gostei de perceber que embora não tenham aprofundado muito os diálogos ou os pensamentos da Anastasia, como no livro, cada parte importante foi contada.
No geral o filme foca-se mais neles dois e todos os outros personagens aparecem pouco ou quase nada, como foi o caso da irmã dele, Mia, representada pela Rita Ora que acho só ter tido uma fala durante todo o filme.
Se ainda não leu os livros ou se leu não se deixe influenciar pela opinião alheia, assista ao filme e tire as suas próprias conclusões. É um filme simples, com uma história simples que envolve sexo e sadomasoquismo, mas que tem romance a volta e toda uma mudança de personalidade das duas personagens.
A revista Elle Uk publicou uma entrevista ao ator Jamie Dornan onde ele falou um pouco sobre a história:
“Eu entendo por que as pessoas enxergam que amarrar uma mulher é misógino. Mas, na verdade, os homens costumam ser mais submissos que as mulheres nos relacionamentos. E muitos homens poderosos. O cenário é bem maior do que eu imaginava. Praticamente em todas as cidades do mundo você encontra pessoas que querem 'apanhar' com um chicote”, diz o ator que visitou clubes sadomasoquistas durante a pesquisa para o papel.
Achei engraçado toda a atmosfera criada em torno deste filme. Tinha uma multidão a porta do cinema, maioritariamente, grupos de mulheres e casais. Salas cheias, muito kikiki e alguns falatórios durante o filme, mas muito silêncio nas cenas sexo ou sado.
Muita gente pode falar o que quiser realmente, gostar, não gostar, criticar a autora, seus livros, o filme, os atores, mas o que eu vi ontem nos cinemas não se vê muito nos dias de hoje. Salas cheias, homens a ver, homens em silêncio e cheios de atenção, sobre a história por detrás do filme, sobre o que as mulheres realmente pensam. Afinal foi uma mulher quem escreveu e muitas mulheres que leram os seus livros estavam ali para "ver a realidade dos livros" representada ou quem sabe para ter um pouco mais da ideia que criaram sobre o livro.
Muita gente pode falar o que quiser realmente, gostar, não gostar, criticar a autora, seus livros, o filme, os atores, mas o que eu vi ontem nos cinemas não se vê muito nos dias de hoje. Salas cheias, homens a ver, homens em silêncio e cheios de atenção, sobre a história por detrás do filme, sobre o que as mulheres realmente pensam. Afinal foi uma mulher quem escreveu e muitas mulheres que leram os seus livros estavam ali para "ver a realidade dos livros" representada ou quem sabe para ter um pouco mais da ideia que criaram sobre o livro.
Não sou do time que critica porque não crio expectativas sobre nada e gostando do livro, acabei por gostar do filme. Gostei da personalidade da Anastasia Steele interpretada pela Dakota, ela é divertida e fala tolices, tal e qual no livro. Gostei de ver o ator Jamie Dornan a representar o Mr. Grey, achei-o convincente. Adorei perceber nele, os tais olhos que a autora descreve, de um azul profundo quase cinza.
É isto, esta é a minha visão e impressão sobre o filme. Assistam e tirem as vossas conclusões também.
Com carinho,
Clênia Daniel.
4 comentários:
Estou muito curiosa quanto ao filme mas não sei se terei coragem de o ver no cinema :p beijinhos
http://umachavenadecharme.blogspot.com
Acho que estamos todos no mesmo barco Xana! Numa sala cheia não nos preocupamos com o que pensam de nós. Ontem vi muídas e senhoras de mais idade a assistir.
beijinhos lindona!! Obrigada por comentar!
Estou curiosa!
Apesar de ter lido várias criticas em relação ao filme.
Sempre disse e continuou a dizer, devia ser numa serie, tinha mais pormenores e afim.
É bom matar a curiosidade, afinal é só um filme, uma história inventada. Se calhar uma série não seria pior e até rendesse muitos mais milhões à história, mas realmente se fosse série a história teria sido contada com mais detalhes e prenderiam mais o telespectador. Um filme é muito arriscado, ou presta ou não presta, nunca há meio termo e "os críticos" são muito apegados aos dramas, choros e etc. Enfim...isso é muito maior do que imaginamos.
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