29.6.14

A Culpa é das Estrelas



Não li o livro, mas quero ler. Vi o filme e algo em mim mudou profundamente.




Falar sobre o câncer é sempre um assunto delicado, seja num livro, num filme ou com alguém próximo, porém é daqueles assuntos que consta nas nossas vidas sem que tenhamos sequer pedido que tal coisa acontecesse.

Não quero contar o filme porque está em cartaz e acho que toda a gente deveria ir assistir, é lindo, é triste, é real, romântico, engraçado e quebra-nos as barreiras da insensibilidade. Um conselho, leve lenços.

Estive numa sala de cinema cheia de adolescentes e adultos também, quase cheia, pois estávamos quase nas filas da frente. O silêncio foi uma constante, para a minha surpresa, pois os adolescentes encontram sempre uma forma de brincar e fazer barulhos, mas não foi o caso. Toda a gente queria assistir à linda história de Hazel Grace e Augustus Waters.



Lindos jovens, cujo o amor e a oportunidade de viverem sem o estigma do câncer por alguns momentos era sem dúvida, o principal propósito, embora os sonhos de "Gus" fosse nunca ser esquecido e deixar uma marca no mundo, como todo o qualquer jovem que sonha em fazer coisas extraordinárias, ele era assim, normal. E Hazel era a bela menina universitária, realista, cansada de ser sempre tratada como doente, que na companhia de Gus, conseguiu fazer realmente coisas extraordinárias, viver experiências iguais às das meninas da sua idade e ser feliz, mesmo com todos os problemas.
O mais bonito neste filme é vê-lo na perspectiva de Hazel Grace, que não se lamenta, mas pelos seus olhos vemos o quanto desejava viver o amor, casar-se, ter uma vida normal e como não escolheu a vida que estava a viver, mas era resiliente, forte e deu tanto de si mesmo não tendo muito para dar.



Se há uma história a ser apreciada, esta é uma delas. A medida de A Culpa é das Estrelas, é a medida exata em cada parte, por isso é algo que aconselho a apreciarem, de preferência com pessoas que amem profundamente do lado, seja através do livro ou filme mudarão a vossa forma de ver a vida, de sorrir e sobretudo de amar. 

Com carinho,

Clênia Daniel.

2 comentários:

  1. Já tentei de tudo para convencer o H. a ir ver este filme comigo e nada. Acho que vou ter mesmo que comprar o livro. A tua descrição aguçou ainda mais a minha curiosidade. :)

    Andreia,
    http://pontofinalparagrafos.blogspot.pt

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  2. eu amei a resenha, realmente é muito lindo eemocionante! beijos :*

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